Olá Lolitas, bem, hoje vim falar com vocês sobre anticoncepcionais orais, encontrei na internet um texto bem legal que fala muito bem sobre eles, achei o site bem confiável, pois está escrito as mesmas coisas que minha médica diz. E como sei que muitas garotas Têm algumas dúvidas sobre o uso, resolvi postar este texto para vocês entenderem melhor.
Deixando claro que aqui não vou colocar receitas, nomes de remédios nem nada parecido, são apenas dúvidas gerais, sobre efeitos e essas coisas. Antes de utilizar o anticoncepcional, é super hiper mega recomendável procurar um médico, pedir uma receita e se informar direitinho.
Então vamos lá ...
Anticoncepcionais Orais - Mitos, Verdades e Recomendações |
A Pílula - como são popularmente conhecidos os contraceptivos orais - possivelmente é o método de contracepção mais comum no mundo: calcula-se que nada menos que 90 milhões de mulheres no mundo todo façam uso da Pílula! Os anticoncepcionais atuam evitando que ocorra a ovulação - liberação de óvulo pelos ovários, que se dá por volta do 14º dia do ciclo menstrual. Com esse número de usuárias, não é de se espantar que os anticoncepcionais orais (ou, abreviando, ACOs), façam parte do seleto grupo de medicamentos mais exaustivamente pesquisados desde o seu surgimento, há cerca de 35 anos. Apesar de nenhum método contraceptivo ser isento de riscos, estes tendem a ser mínimos e contrabalançados pelos benefícios. Um bom acompanhamento médico pode ajudar a reduzir os riscos em potenciais durante o uso. Em março de 1996, um grupo de pesquisadores internacionais reuniu-se para desenvolver um consenso quanto aos parâmetros essenciais no acompanhamento das mulheres em uso de contraceptivos orais. Decidiram que deve-se (1) prestar atenção especial aos antecedentes pessoais e familiais de doenças e riscos cardiovasculares das pacientes e (2) realizar aferições regulares da pressão arterial, uma vez que complicações cardíacas (infarte) e vasculares (tromboembolismo venoso) sabidamente relacionam-se ao uso da Pílula. 15 Perguntas e Respostas para Mitos Freqüentes Envolvendo a Pílula Pílula engorda? Dá varizes? Prejudica a pele e os cabelos? Piora o humor? As dúvidas são tantas que muitas vezes é difícil separar os fatos dos mitos. A seguir, apresentamos algumas das questões mais comuns envolvendo a Pílula: 01 - Parar de tomar pílula pode causar acne.Verdade. Os androgênios (hormônios masculinizantes) têm sido implicados na etiologia da acne vulgar, possivelmente por intensificar a hiperceratose folicular. Os ACOs reduzem os níveis sangüíneos de androgênios e, dessa forma, podem colaborar para diminuir a gravidade da acne. Por outro lado, com não existem verdades absolutas na medicina, em algumas raras mulheres a acne pode ser um efeito colateral da pílula. 02 - Alguns remédios podem anular o efeito do anticoncepcional.Verdade. Sabe-se que a ampicilina, por exemplo, um antibiótico bastante comum e utilizado no tratamento de infecções urinárias, faringo-amigdalites e pneumonias, entre outros, pode reduzir a eficácia dos ACOs. Ainda, várias drogas anti-convulsivantes (utilizadas no tratamento de diversas formas de epilepsia) podem diminuir a eficácia dos anticoncepcionais orais. Nesses casos, a mulheres devem se certificar de que o contraceptivo oral escolhido contenha pelo menos 50 microgramas de etinil-estradiol ou mestranol. 03 - Mulheres que usam pílula têm maior risco de câncer de mama e de útero. Vamos por partes. O risco de câncer de mama é praticamente o mesmo entre usuárias e não-usuárias de ACOs. Nos tumores malignos do endométrio (camada mais interna do útero) e do ovário, a pílula exerce um efeito protetor - as usuárias de ACOs apresentam metade do risco de câncer de endométrio e ovário das não-usuárias. Entretanto, o uso de contraceptivos orais por mulheres jovens parece associar-se ao surgimento de miomas uterinos (tumores benignos) na pré-menopausa, mas são necessários outros fatores reprodutivos (a pílula não leva a culpa sozinha...). Quanto à relação entre câncer de cérvice uterina e uso de ACOs, parece não existir consenso - alguns estudos indicam um aumento na incidência, mas nada está definitivamente comprovado. 04 - Pílula engorda.Ainda que o ganho de peso esteja entre as queixas mais comuns das mulheres que utilizam ACOs, estudos mostraram que isto pode não ser completamente verdadeiro. Uma pesquisa recente avaliou a variação de peso de 128 mulheres em uso de contraceptivos orais durante 4 meses e descobriu que 72% das pacientes não apresentaram qualquer alteração de peso no final do período. Assim, queixar-se de ganho de peso já não é a melhor desculpa para interromper o uso da pílula... 05 - Pílula faz mal para o cabelo.Não existem evidências científicas comprovando este fato. 06 - A pílula me encheu de varizes.Os ACOs possuem diversos efeitos sobre o sistema cardiovascular e é possível que estejam envolvidos de alguma forma no desenvolvimento de teleangiectasias (varizes), mas as pesquisas produziram resultados controversas até o momento. 07 - Depois que comecei a tomar a pílula, meu humor mudou. Podem ocorrer náuseas, dor de cabeça, dor nos seios, sangramentos vaginais irregulares e depressão nos primeiros meses de uso da Pílula, mas estes efeitos colaterais freqüentemente cessam após alguns meses. 08 - A Pílula pode ser usada no tratamento da endometriose. ACOs realmente fazem parte do tratamento não-cirúrgico desta doença. Progestinas isoladamente podem ser úteis e são a primeira escolha de muitos especialistas. 09 - Depois que comecei a tomar a pílula, não tive mais cólicas menstruais. A menstruação dolorosa (chamada de dismenorréia pelos médicos) é menos freqüente nas mulheres que não ovulam. Por isso, os ACOs podem ser úteis em 70-80% dos casos de dismenorréia. Quando a pílula é suspensa, as mulheres geralmente sentem a mesma intensidade de dor que apresentavam antes do seu uso. Todavia, alguns ACOs podem estar associados à ocorrência de hipermenorréia (menstruação muito volumosa e intensa) e a falta de controle de problemas no ciclo menstrual, caracterizada principalmente por sangramentos irregulares e menstruações dolorosas, são problemas comuns enfrentados por algumas usuárias de contraceptivos orais, sendo uma das principais razões de suspensão do uso - cerca de 1/3 das mulheres em uso de ACOs apresentam sangramentos (spottings)intermenstruais. 10 - Mulheres que tomam Pílula demoram mais para engravidar quando param. Verdade. O retorno à fertilidade em mulheres que interromperam o uso de ACOs leva mais tempo quando comparado às mulheres que interromperam outros métodos contraceptivos, mas não parece haver prejuízo da fertilidade como um todo. 11 - Com o tempo, a Pílula ajuda a proteger os ossos. Algumas pesquisas têm mostrado que o uso de altas doses de ACOs em mulheres após a menopausa diminui o risco de fraturas e suspeita-se que seu uso possa melhorar a densidade mineral óssea em mulheres jovens, mas faltam maiores comprovações científicas. 12 - Mulheres com doença falciforme não podem tomar Pílula. Mulheres com drepanocitose (doença falciforme) freqüentemente não fazem uso de contraceptivos orais contendo estrogênio e progesterona, pois preocupam-se com a possibilidade dos hormônios piorarem a doença. Estudos laboratoriais não encontraram evidências comprovando este temor. 13 - Mulheres com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) não devem tomar Pílula. Verdade. Os contraceptivos orais podem precipitar episódios de LES em mulheres portadoras desta doença. 14 - Tenho mais de 40 anos e acabei de ter minha última menstruação. Não preciso mais tomar pílula. Perigo! Este tipo de comportamento está arriscado a ser premiado com uma gravidez indesejada. Nas mulheres que estão entrando na menopausa, recomenda-se o uso de ACOs por 12 meses após a última menstruação. 15 - A Pílula pode piorar a asma.Mentira. As alterações nos níveis hormonais parecem ter um papel importante na gravidade da asma nas mulheres e cerca de 30 a 40% das mulheres apresentam flutuações na gravidade das crises relacionadas ao ciclo menstrual. A crise tende a ocorrer três dias antes e durante os quatro dias da menstruação. Os anticoncepcionais orais podem ajudar estes casos, nivelando as flutuações hormonais. Precauções e Contra-indicações no uso de Contraceptivos orais Apresentamos abaixo uma lista de possíveis situações que devem ser consideradas e discutidas com seu médico antes de escolher um método contraceptivo. A Pílula não é recomendada em mulheres com: - Tromboflebite ou distúrbio tromboembólico ou história de coagulopatia. - História de acidente vascular cerebral (derrame). - História de doença arterial coronariana, angina pectoris, ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou valvulopatia cardíaca. - Insuficiência renal. - Antecedentes ou suspeita de câncer de mama ou câncer estrogênio-dependente em órgãos reprodutivos. - Gravidez confirmada. - Tumor de fígado ou Hepatite aguda. Recomenda-se acompanhamento médico regular e criterioso para as mulheres em uso de contraceptivos orais que apresentem qualquer um dos seguintes itens: - Sejam fumantes e tenham mais de 35 anos de idade (os riscos são ainda maiores naquelas que fumam mais de 15 cigarros/dia) - Enxaqueca após o uso de contraceptivos orais - Diabetes ou Diabetes gestacional - Cirurgia eletiva de grande porte, com ou sem previsão de imobilização prolongada - Sangramento vaginal/uterino de origem obscura - Drepanocitose (Anemia Falciforme) - Mulheres na fase de aleitamento - Doenças da vesícula biliar ou icterícia - Mulheres com mais de 50 anos de idade - Doenças do coração ou rins, ou história familiar (especialmente mãe ou irmãs) de morte por doença cardíaca antes dos 50 anos de idade. - História familal de hiperlipidemia (excesso de gordura no sangue) - Retardamento mental, doenças psiquiátricas, alcoolismo, dependência de drogas ou qualquer outro distúrbios que dificulte a utilização regular da medicação Retirado do site: Bem meninas, era isso que eu queria passar para vocês Um big beijo e até mais... |
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